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Tecnologia 5G: já existe? Qual a diferença?

Os avanços tecnológicos refletem a necessidade cada vez maior de se estar conectado as redes o tempo todo. Sem Internet o que seríamos? Pois bem, para isso é preciso buscar soluções cada vez mais consistentes e tecnologia, cobertura, velocidade, aparelhos melhores e mais acessíveis. Depois da fase do 4G, a tecnologia 5G já dá seus primeiros passos no Brasil no ramo da internet móvel.

Hoje vamos descobrir qual a diferença entre o 5G e as demais, operadoras, conexão, aparelhos e qual o real impacto para quem mais importa: o usuário.

Explicando

Prometendo uma conexão de mais ou menos dez vezes mais rápida do que a do 4G, o 5G vem, na teoria, para proporcionar não só maior velocidade, mas também maior aplicação no serviço da Internet das Coisas (IoT), menor latência da conexão, downloads mais rápidos.

Leia mais: A revolução 5G vai muito além de internet mais rápida para seu celular.

Experiência no Brasil

Ainda limitado, a internet 5G no Brasil está em fase de testes. Isso ocorre porque ainda só é possível acessar o sinal prometido com todo potencial por poucos aparelhos móveis. Em relação às operadoras de telefonia, até setembro desse ano apenas três já estavam em fase de ativação do sinal de quinta geração. Além disso, a cobertura, a principio está em apenas algumas regiões de algumas capitais do nosso país.

O compartilhamento do sinal funciona a partir de um recurso chamado DSS (Dynamic Spectrum Sharing), ou melhor, Compartilhamento Dinâmico de Espectro, que é o aproveitamento das frequências utilizadas pelas redes de quarta geração, e são feitos pelas próprias operadoras de celular. Logo, significa, basicamente, que as duas tecnologias estão dividindo as mesmas frequências para poder trafegar por enquanto.

Na prática

As medidas burocráticas do processo de implantação da tecnologia 5G pode ser um percalço no caminho da questão. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), é a principal responsável por agilizar e regularizar as pendências.

Em fevereiro de 2020, a Anatel aprovou o edital para a ocorrência do chamado “Leilão do 5G”, para evitar interferências de sinal, e que está previsto agora para 2021, graças a pandemia do Covid-19. Segundo a Globo no edital consta que no leilão será ofertado quatro faixas de frequência para oferta de telefonia e TV por assinatura, que são de:

  • 700 MHz;
  • 2,3 GHz;
  • 26 GHz;
  • 3,5 GHz (mais interessante para as empresas de telefonia).
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Burocracias

A marca Huawei foi a primeira empresa a conseguir implementar a tecnologia 5G em seus recursos. No dia 15/10/2020, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, em questões técnicas e jurídicas, avalia proibir a Huawei na rede 5G do país. Desse modo, com a justificativa sendo pela ameaça a segurança de dados, a relação entre os dois países e o processo de licitação do 5G no Brasil ainda está incerto.

A Huawei já domina o mercado brasileiro com mais ou menos 70 mil torres de 2G, 3G e 4G.

Além disso, a Claro – uma das maiores detentoras das frequências para redes móveis no Brasil – e Ericsson, em parceria, prometeram oferecer uma nova geração de rede, com conexões 12 vezes mais rápidas que o nosso conhecido 4G.

A Vivo também está na corrida antecipando-se e utilizando as faixas de frequência já conhecidas das gerações anteriores, com o uso do DSS.

O aparelho Motorola Edge no Brasil estreará os modelos compatíveis com essa nova forma de enxergar a tecnologia na ponta dos dedos.

_Quais serão as consequências dessa nova tecnologia no Brasil e como será sua implementação? Aguardamos por mais novidades!

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