Design thinking: descubra como uma metodologia centrada na empatia e na colaboração coletiva pode ser uma ferramenta poderosa para encontrar soluções mais humanas e práticas para os mais diversos tipos de problemas.
Perceber os problemas
Antes de tudo, para melhor entender o design thinking, precisamos olhar a nossa volta. Nos deparamos com um mundo cada dia mais cheio de informação. Nossa sociedade não para de crescer e com isso, surge sempre novos problemas.
Alguns mais complexos do que outros, porém, uma coisa é certa: em algum momento você irá lidar com algum problema. Estes problemas podem vir de todos os lados!
Assim, uma sociedade problemática precisa de soluções constantes. Os problemas tornam-se oportunidades de crescimento e amadurecimento das ideias e soluções.
Temos assim, o design thinking como metodologia para a solução de problemas cada vez mais difíceis de resolver. Seu caráter é sempre otimista aos resultados que pode se obter.
Foco no ser humano
Embora soluções sejam necessárias, precisam ser de qualidade. Para isso, o foco deve sempre ser o bem estar das pessoas e suas experiências. Dessa forma, o design thinking tem como base principal a empatia.
Pensar o outro, e possuir a capacidade de se colocar no lugar do outro, é um ponto fundamental. Pensar soluções eficazes no design thinking, tem tudo a ver com se preocupar com o próximo.
É dessa forma que podemos entender o outro. Afinal, qual a dor do outro? O que precisa neste momento? Questionar é uma ação fundamental para encontrar não só o problema, mas também as suas melhores soluções.
Soluções para todos
Design thinking é uma metodologia que busca, não apenas propor soluções inovadoras, mas criar soluções mais humanas. Ela surge com mais notoriedade na D.School, um instituto da universidade de Standford. Pode-se aplicar em diversos segmentos, por exemplo, desde contextos empresariais, passando pela indústria até a educação básica.
Assim, através da elaboração de produtos e serviços, atua com o objetivo de implementar soluções criativas e eficientes, independente do prazo e do orçamento. Por isso, o processo inclui diversos fatores que trabalham o ser humano como centro das soluções.
A sua metodologia trabalha com a união de competências interdisciplinares e a criatividade para resolução de problemas. Desse modo, para podermos entender como ocorre essa união, precisamos conhecer seus principais processos.
Equipe e ambiente
Design thinking só funciona em equipe. Quanto mais diversificada melhor será o resultado. Este time deve ser altamente colaborativo e sempre com a mente aberta. Há certas funções, como a do mediador que irá ajudar a coordenar a equipe.
Porém, embora seja necessário alguém para ajudar a manter o foco, não há hierarquias. Durante o processo, a ausência da figura do chefe é essencial, pois o chefe não pode ser aquele que tem a melhor ideia. Todos colaboram e executam as tarefas igualmente.
O ambiente do processo também é muito importante. Deve ser um local lúdico, com diversos tipos de materiais sempre às mãos. Isso ajuda a harmonizar o espaço e beneficia a criatividade. É fundamental uma certa dose de bagunça!
A importância do processo
Design thinking é uma poderosa ferramenta para inovação. Sendo assim, utiliza-se de um processo que é crucial para obtenção de resultados de qualidade, em um curto espaço de tempo. Tudo que vimos até agora, faz parte essencial de suas etapas.
A quantidade de etapas pode variar. Mas podemos dizer que existem seis etapas que são cruciais para o desenvolvimento de qualquer projeto que faz uso do design thinking como ferramenta.
Etapas fundamentais para o design thinking
Empatia e colaboração
- Entender – Primeiramente, é necessário procurar de alguma forma entender o problema. Para isto, é preciso que se tenha uma mente aberta. Mais do que entender é necessário sentir o problema.
- Observar– Aqui é importante ter consciência do contexto do problema. A pesquisa de campo aqui é fundamental, para poder aprender com aqueles vivem o problema. Muitas anotações e levantamentos de dados são feitas neste momento. É preciso prestar atenção e anotar de tudo.
- Definir as partes interessadas – Quem são as pessoas afetadas? De qual forma e quanto sofrem com isto? Delimitar este nicho e criar um perfil padrão é fundamental para buscar a sua solução. São estas pessoas que irão compartilhar as ideias mais enriquecedoras para poder lidar com o problema. E também é neste momento que é necessária a empatia do grupo, para poder se pôr no lugar do outro.
Ideias e execuções
- Gerar Ideias – Neste momento, a partir dos dados levantados anteriormente, será possível obter novos insights para o problema. Aqui nenhum julgamento é permitido, quanto mais ideias, melhor! Após isto, há uma votação para eleger quais são as melhores ideias, tendo como base alguns critérios, como, viabilidade, orçamento e tempo. As ideias mais votadas passam para a próxima etapa.
- Gerar protótipos – As melhores ideias se unem para tornar-se um protótipo. Ou seja, uma forma de representar a ideia de maneira mais clara e palpável, não apenas uma descrição. Algo que se possa pegar e manipular, ou ainda, vivenciar um serviço que acompanha a realização da sua possível solução. Esta etapa, aproxima o máximo o usuário ou outra parte interessada, de experimentar a ideia efetivamente implementada.
- Testar – Este é o momento que o protótipo se torna um modelo final e aplicável – ou seja, a solução está mais perto de ser concretizar. Este momento não significa o fim do processo, mas a partir daqui o refinamento das ideias será muito mais apurado.
Iteração é fundamental
É importante saber que estes processos não são fixos. Podem ser retomados a partir de qualquer momento que seja necessário. Dessa forma, o processo não se dá sempre como uma linha reta, mas numa sucessão de tentativas e erros. Esta qualidade crucial é chamada de iteração.
A iteração é definida como a repetição de uma ou mais ações até se encontrar um determinado resultado. Aplicado ao design thinking, tornar-se uma forma de poder ampliar o poder das ideias e soluções.
Assim, a interação está presente da primeira etapa até a fase de testes. A partir da flexibilidade de voltar para outras etapas, ou avançar, é que se chegam as ideias mais viáveis, com maior previsão de sucesso. Iteração é estar aberto aos mais diversos feedbacks para se aprimorar as soluções.
Conclusão
Vimos que uma sociedade em constante mudança necessita sempre de novas soluções. Dessa forma, estas soluções para tornarem-se eficazes devem ser centradas no ser humano. E é assim que o design thinking propõe uma metodologia que oferece a possibilidade de soluções mais humanas e concretas.
É um processo que nos mostra a importância de se pensar de forma coletiva e o poder da empatia. Um grupo de pessoas unidas com um mesmo propósito podem ser capazes de feitos que nem imaginamos!
Por isso, uma equipe unida e diversificada, que esteja pronta para quebrar os paradigmas é fundamental para inovar. Não é possível inovar usando ferramentas ou pensamentos antigos. É necessário pensar o outro e pensar fora da caixa para podermos crescer em conjunto!
Já que chegou até aqui, pense fora da caixa, se permita criar e confie na equipe _Dreamlabs. Podemos dar asas a sua criatividade e deixar a sua ideia mais real do que nunca.